Saúde Mental III: Os desafios relacionais – Idosos
O texto abaixo esta fundamentado nas diretrizes da SBGG - Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia.
Como proteger a todos e especialmente aos idosos
A infecção por coronavírus se comporta de modo parecido a uma gripe comum (que é causada por outro vírus, o influenza), mas sua disseminação se mostra mais rápida e, especialmente na população acima dos 60 anos e/ou portadora de problemas crônicos, se manifesta mais gravemente.
O período de incubação do vírus: o tempo entre o dia de contato com uma pessoa doente e o início dos sintomas é de cerca de cinco dias, em casos mais raros, chegar a 14 dias. É nessa fase que o vírus tende a ser transmitido de forma silenciosa.
• Enquanto o isolamento total ainda não foi recomendado, sugere-se reduzir a ida à casa dos avós, tios idosos, especialmente nos finais de semana.
• Para avós que residem com os filhos e netos ou qualquer idoso, sugere-se que evitem sair de casa, evitem beijos e abraços, ou qualquer outro tipo de contato físico.
• Que os filhos e netos tenham paciência e tolerância com pais idosos, pois se sabe que assim como as crianças e adolescentes, muitos idosos não compreendem a situação real do que está ocorrendo.
A Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia orienta que:
Pessoas com mais de 60 anos, especialmente se tiverem diabetes, hipertensão ou problemas respiratórios, cardiológicos, renais ou neurológicos;
Indivíduos em tratamento de câncer ou que estejam com a imunidade comprometida;
Todos aqueles com mais de 80 anos ou que tenham sinais de fragilidade, restrinjam o contato social.
As medidas mais eficientes para prevenir a infecção pelo coronavírus passam por aquilo que chamamos de etiqueta respiratória. As principais selecionadas são:
Higienizar com frequência as mãos usando água e sabão ou álcool em gel (70%), especialmente se sair à rua;
Evitar tocar os olhos, o nariz e a boca;
Evitar apertos de mão, abraços e beijos quando cumprimentar as pessoas;
Se espirrar ou tossir, cobrir o nariz e a boca com o cotovelo flexionado ou lenço descartável, que deve ser jogado fora em seguida.
Caso um idoso tenha sintomas suspeitos
Não corra para um pronto-socorro.
No cenário ideal, o atendimento deve ser feito em domicílio, o que evita a exposição nos serviços de saúde.
Que procure atendimento médico caso tenha febre, tosse, falta de ar, cansaço excessivo e/ou confusão mental.
Idosos que convivem com cuidadores: se esses profissionais apresentarem sintomas de gripe, deve passar a evitar na mesma hora o contato com seus pacientes.
Indivíduos que vivem em instituições de longa permanência: casas de repouso em especial, podem apresentar alto risco de complicações, por isso devem ser cercadas de cuidados e cautela.
A redução nas visitas e atividades em grupo e a adoção de medidas intensivas de higiene são algumas das recomendações básicas.
Sugestão de leitura para meditar e refletir: Salmo 71 – Traz longevidade e proteção para os idosos